1924
9) 2 de Agosto de 1924, in o Democrata
Teatro Aveirense
Não se realizaram os espectáculos ultimamente anunciados, que serão substituidos, caso o público acorra a tomar bilhetes, por outros dois pela companhia dramática Amélia Rey Colaço – Robles Monteiro, que representará nos dias 9 e 10 as peças Entre Giestas e Marianela.
A época pra teatro, francamente, não é das melhores, mesmo porque já se encontram muitas famílias fora a passar a estação calmosa.
10) 15 de Novembro de 1924, in o Democrata
Teatro Aveirense
A tournée Luso-Brasileira, de que fazem parte a interessante Maria Luiza e o actor Campinhos, tão apreciados pela nossa plateia, estreia-se hoje com a revista Ano Novo! e outros numeros de grande sucesso, sendo de prever uma casa cheia.
Maria luiza conta em Aveiro muitos admiradores, pois deve-se lembrar dos calorosos aplausos de que foi alvo, há anos, quando nos deliciou com a canção da Triste feia e outras pertencentes ao seu vasto reportório e que hoje ainda são recordadas com viva saudade.
Por isso lhe agouramos novos triunfos nesta segunda visita.”
11) 24 de Novembro de 1924, in o Democrata
Teatro Aveirense
A companhia de que faz parte a gentil Maria Luiza deliciou-nos com alguns espectáculos deveras atraentes e apreciáveis, sendo a enchente de domingo das maiores que a casa tem marcado.
O trio musical muito bom, os monólogos do Campinhos engraçadíssimos e o resto á altura, tudo num conjunto que agrada como distracção de espírito.”
12) 25 de Outubro de 1924, in o Democrata
Reúnião
Na quinta-feira e no palco do teatro Aveirense teve lugar uma reúnião de elementos conhecidos pelas suas aptidões artísticas dos quais o nosso amigo Aurélio Costa conseguiu a formação de um novo grupo Cénico que tomou o nome de Grupo de Opereta Amadores Aveirenses e se propõe deliciar-nos principiar na próxima semana os respectivos ensaios.
Escusado será dizer que o Democrata louva, sem reservas, esta nova iniciativa, pondo à disposição de Aurélio Costa as suas colunas onde são sempre bem acolhidas todas a manter as obras que tendam a manter em volta de Aveiro aquela aura de simpatia que nós desejamos nunca se apague nem sequer se desvaneça.”
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